CONTROLE DE DOENÇAS BACTERIANAS
Dificuldades: Inexistência de produtos químicos eficientes; Rápido aumento do inóculo em curto espaço de tempo; Disseminação eficiente
O controle deve ser integrado – adoção de diversas medidas, desde antes do plantio até a comercialização.
Métodos:
•Legislação fitossanitária: quarentena, certificação
•Controle cultural: roguing, escolha área, rotação...
•Controle biológico: biopesticidas, ativadores
•Controle genético
•Controle físico: termoterapia, radiação...
•Controle químico: antibióticos, tratamento de sementes, fungicidas cúpricos (Isso mesmo, fungicidas cúpricos!)
•Controle cultural: roguing, escolha área, rotação...
•Controle biológico: biopesticidas, ativadores
•Controle genético
•Controle físico: termoterapia, radiação...
•Controle químico: antibióticos, tratamento de sementes, fungicidas cúpricos (Isso mesmo, fungicidas cúpricos!)
Legislação Fitossanitária: Quarentena, Certificação
•Adoção de medidas que visam impedir que o patógeno alcance determinado local onde ainda não ocorre (ex.: campanhas de erradicação)
•No Brasil – responsáveis pela legislação fitossanitária:
Nacional: Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA)
Estadual: Secretarias de Agricultura
1) Quarentenas:
•Normalmente todos País possui suas leis quarentenárias;
•No Brasil – órgão responsável pela quarentena vegetal (CENARGEN/EMBRAPA)
•Problemas relacionados a quarentena vegetal para fitobactérias: populações residentes e erro de diagnóstico.
•Normalmente todos País possui suas leis quarentenárias;
•No Brasil – órgão responsável pela quarentena vegetal (CENARGEN/EMBRAPA)
•Problemas relacionados a quarentena vegetal para fitobactérias: populações residentes e erro de diagnóstico.
2) Certificação de sementes e mudas:
•Mudas e sementes contaminadas constituem importante fontes de inóculo
•Produção de sementes e mudas sadias: envolve rigorosa inspeção de viveiros e campos de produção para detecção de fitobactérias;
•Problemas no Brasil: pesquisa e legislação - necessida de dedeterminação de níveis de tolerância, ou seja, níveis acima do qual há risco de ocorrência de epidemias.
•Mudas e sementes contaminadas constituem importante fontes de inóculo
•Produção de sementes e mudas sadias: envolve rigorosa inspeção de viveiros e campos de produção para detecção de fitobactérias;
•Problemas no Brasil: pesquisa e legislação - necessida de dedeterminação de níveis de tolerância, ou seja, níveis acima do qual há risco de ocorrência de epidemias.
CONTROLE CULTURAL
•Escolha da área de plantio;
•Evitar terrenos sujeitos a encharcamento;
•Uso de materiais propagativos livres de patógenos;
•Escolha de variedades resistentes;
•Rotação de culturas: influencia no inóculo no campo
•Nutrição adequada das plantas;
•Densidade de plantio: influencia no microclima
•Irrigação: bactérias preferem água!
•Medidas sanitárias: remoção e queima de plantas infectadas, desinfestação de instrumentos de poda...
•Evitar terrenos sujeitos a encharcamento;
•Uso de materiais propagativos livres de patógenos;
•Escolha de variedades resistentes;
•Rotação de culturas: influencia no inóculo no campo
•Nutrição adequada das plantas;
•Densidade de plantio: influencia no microclima
•Irrigação: bactérias preferem água!
•Medidas sanitárias: remoção e queima de plantas infectadas, desinfestação de instrumentos de poda...
CONTROLE FÍSICO
Uso de radiação (só experimental), calor seco, calor úmido (termoterapia) para erradicar bactérias do material de propagação da planta.
Xanthomonas campestris pv. vesicatoria. Efeito da exposição de sementes de tomateiro ao calor seco na morfologia das bactérias, causando dessecação e perda de integridade celular. (Silva et al., 2002)
CONTROLE BIOLÓGICO
Biopesticidasou Pesticidas biológicos: Utilização de um organismo antagonista para o controle do patógeno
Antagonista: Agrobacterium radiobacter K84 (saprófita)
•Produz uma bacteriocina: Agrocina 84
•Esta produção é mediada pelo plasmídeo pAgK84 –região “tra”
•Região “tra” do plasmídeo pode ser transferido para outras bactérias por conjugação;
•Esta região “tra” do plasmídeo também confere resistência a agrocina 84
CONTROLE BIOLÓGICO
Biopesticidasou Pesticidas biológicos: Utilização de um organismo antagonista para o controle do patógeno
Antagonista: Agrobacterium radiobacter K84 (saprófita)
•Produz uma bacteriocina: Agrocina 84
•Esta produção é mediada pelo plasmídeo pAgK84 –região “tra”
•Região “tra” do plasmídeo pode ser transferido para outras bactérias por conjugação;
•Esta região “tra” do plasmídeo também confere resistência a agrocina 84
- O mecanismo de controle biológico exercido é complexo e envolve o efeito bactericida da agrocina 84, competição por sítios de penetração e competição por nutrientes.
Solução: Alteração genética de A.radiobacter K84 => A.radiobacter K1026 incapaz de conjugar com outras bactérias – elimina o risco do surgimento de patógenos resistentes.
Indução de Resistência:
•Não tem efeito inibitório direto sobre patógenos;
•Ativam mecanismos de resistênciadas plantas
•Caso de indução de resistência chamado de SAR (Systemicacquiredresistance)
•Problema:custo metabólico da indução na ausência da doença, mas há controvérsias!
•Ativam mecanismos de resistênciadas plantas
•Caso de indução de resistência chamado de SAR (Systemicacquiredresistance)
•Problema:custo metabólico da indução na ausência da doença, mas há controvérsias!
CONTROLE QUÍMICO (Em geral tem-se mostrado ineficiente)
a) Fungicidas cúpricos
São também bactericidas, relativamente baratos, facilmente encontrado no mercado, uso preventivo => reduz a disseminação da bacteriose.
b) Antibióticos agrícolas
•Caros, eficientes como preventivo (não penetra, nem transloca na planta);
•Bactérias que estão no solo ou no interior dos tecidos dificilmente são atingidos pelo princípio ativo do produto;
•Facilmente removidos “laváveis” pela chuva e sofrem fotólise;
•Interferência no equilíbrio dos ecossistemas
•Resíduos nos alimentos (persistência);
•Uso frequente pode levar ao aparecimento de populações bacterianas resistentes ao princípio ativo usado:
•Estreptomicinas e Oxitetraciclinassão os mais comuns...
(A. S.;Capucho)
Nenhum comentário:
Postar um comentário